sábado, 26 de julho de 2008
Bruno Grossi e Diane Mazzoni -Criatividade a todo vapor
O criativo jovem poeta Bruno Grosso, autor de "O Grão omastigável"(apresentado, na estréia, dentro de latinha, faz uma parceria muito harmoniosa com Diane Mazzoni.Conheci-os quando passei a receber as TURADINHAS-e publiquei várias, autorizada por ele, em meus blogs.As tirinhas são filofóficas, além de trazerem humor, num estilo clean, que agrada crianças e adultos.
Também já tive textos publicados na revista Nota Independente, sempre com uma seleção de autores boa, por isso, ali estar é prazeroso.
Ainda mantém a Agência Cão Xadrez, esaços de poesia e arte, vejam abaixo a listagem.e visitem.Vale a pena.
Aproveitem também para conhece o site da Diane.
E quem precisar de publicidade e produção verdadeirmente inusitada, procure o Bruno Grosso:um poeta que além de escrever, é pessoa de ação.Muitíssimo talentoso.
em auto definição de poiesis, afirma:
"Minha arte não é contemplativa. É visceral, é negra"
Ah, o casal mora em belo Horizonte
Clevane Pessoa Diretora regional do InBRasCi em Belo Horizonte, MG-Brasil
"Eiei,
Depois de muito tempo, atualizo meus sites venho apresentar meus projetos junto com a Diane.
Gostaria muito que visitasse.
=D
Convites ilustrados e personalizados
www.turadinhas.com
Meus trabalhos de ilustração
www.ilustradorbrunogrossi.blogspot.com
Meus poemas e minhas pinturas
www.aliviodaalma.blogspot.com
Minha Agência de Criação
www.caoxadrez.com
Minha Revista Cultural
www.notaindependente.com.br
Indico o site da Diane Mazzoni também
www.dianemazzoni.blogspot.com
Abração e obrigado
:: Bruno Grossi ::
(31) 8884.0913 (31) 2535.6642 - BH – MG
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Associado à ABIPRO - Associação Brasileira dos Ilustradores Profissionais
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MSN: brugrossi@hotmail.com
SKYPE: b.grossi
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Aqui, minha primeira resenha para o livro-estréia de Bruno (de abril, 2008), jovem poeta nascido em 1979(Dados -Bruno Grossi "mineiro nascido em 1979. Poeta, videomaker e artista. Teve poemas publicados no Brasil e do Exterior. Recebeu prêmio e participou de festivais com seus trabalhos de vídeo-arte. Lançou em 2007 seu primeiro livro de poemas "O Grão Imastigável". E-mail: brunogrossi.arte@gmail.com"):
24.4.08
O Grão Imastigável de Bruno Grossi
por Clevane Lopes
Embaixadora Universal da Paz
(Cercle des embassadeurs de La Paix, Genebra, Suiça)
Cônsul Z-C de Poetas del Mundo.
Diretora regional do inBrasCi em Belo Horizonte, MG.
Algumas pessoas nascem estreladas. Brilho para todo o lado e pulsáteis. O jovem BRUNO GROSSI tem talento de sobra, mas ainda essa, será reciclivada / reciclada por sua esplêndida criatividade. Muito novo, esse belorizontino nascido em 1979, já era multifacetado: desenhava, escrevia, sobretudo, criava. Donde os fanzines abrilhem trilhares até aos curtas metragens (não apenas os experimentais, mas os que concorreram e foram premiados em festivais).
Seu nome está associado a CÃO XADREZ, agência mais que cultural, ao TURADINHAS (tiras em comum com Diane). E agora, sobretudo, ao muito bem escrito e estruturado O GRÃO IMASTIGÁVEL.
Na capa, marrons reportam à terra, onde grãos se semeiam. Mas marrom também é o "Chaos" e esse caos seria a não exposição clara e simples. É livro passível de muitas interpretações. Na paleta de um pintor, quando se misturam todas as cores, obtem-se o marrom... E, artista que é, o autor bem sabe disso.
Venho de saber que o livro primeiro foi lançado em marmitas. Boa idéia, quando, principalmente, faz compreender que a poesia o retro-alimenta. Lembro o poeta Claudio Márcio Barbosa (*), que reza a verdade:
POESIA
Não dá camisa a ninguém?...
Mas
veste,
nutre
e
harmoniza
a alma!
Nessa metáfora, da poesia que alimenta-a-alma, Bruno fala de sua intensidade quanto a digerir o seu tanto de beleza:
"Minha arte não é contemplativa. É visceral, é negra"
E a Poiesis, no seu leque de grandes tomadas e multifacetadas expansões, tem nesse imastigável, o deglutível, apesar de, pois ele não conseguiria deixar de se alimentar de seus próprios produtos.
Sim, o poemário, artesanal e de bom gosto, não doura o que o cotidiano nem as elaborações mentais oferecem, grão a grão. Mas mostra a promessa da messe ali, já debulhada e após triagem criteriosa.
Meu exemplar chegou-me pelo correio, li de imediato, reli e escrevi, ao calor da colheita, cada um desses grãos, o integral, o depurado, o pilado ("sofre o arroz no pilão, veja que brancura após", escreveu meu amigo Claudio Augusto de Miranda Sá, em referência a um poemeto de Ho-Chi-Min), o cozido... E escrevi diretamente no meu blog (http://www.clevanepessoa.net/blog.php). Acabara de assinar, quando uma violenta descarga elétrica apagou o PC.
De alguma forma, frustrada e irritada, somente agora, volto a falar do livro instigante desse rapaz poeta. Avisei-o e ele se mostrou compassivo, até. Entendeu porque eu não lhe fazia logo uma resenha. E hoje, volto a escrever...
Em cada um dos poemas da sementeira, a necessidade absoluta de ser fiel a si mesmo. Por isso, os tÍtulos são bastante adeqüados ao contexto, de per si.
E se o Poeta reconhece a essência e nega a claridade, verga-se às necessidades de ser fiel aos seus próprios momentos.
Em "Malevolência,", há um lirismo camuflado.
"CACTOS" - Quem já tentou pegar em certo tipo de cactos, abundantemente envoltos em leves espinhos, quais penugens, sabe que depois, ficará com muitos fincados na pele, onde entraram sem pedir licença e que é doloroso carregar os que não se consegue arrancar de imediato. Por isso, considero o título do poema abaixo, a essência dos versos, bem escolhido.
Sua natural motilidade, que o torna incapacitado para a inércia, pode dar-lhe essa sensação clamada nos versos abaixo, de às vezes, sofrer a cimentação de convenções que o prenderiam. Mas não ficaria nessa por muito tempo, pois faria asas com o tanto de criatividade que o assola, irremediavelmente e sem descanso:
"Sou incompreendido,
Preso em um muro
Ou em meu próprio pensamento."
Quando lhe falta a solidão na qual se reveste de inspiração, reclama, decodifica-se, interpreta seus sentimentos dolorosos:
"Sinto pessoas a me olhar,
Como um animal devora
A sua insípida carniça.
Creio que irão matar-me.
Sinto-me desprotegido, frágil, inútil."
Sua hipersensibilade se mostra quando ouve, da noite, os ruídos brancos, os ruídos brandos, a percepção do sofrimento alheio, além do pessoal e intransferível:
"O ecoar da noite" Há algo de gótico nos versos abaixo, sartreana náusea, fastio do que não foi passível viver e entojo do já percebido / dimensionado / vivido:
"Desilusão"
Onde comprar:
Diretamente com o autor (e-mail de contato: brunogrossi.arte@gmail.com)
Na Livraria Manuscritos - Cinema Belas Artes (R. Gonçalves Dias, 1581, Praça da Liberdade - Belo Horizonte / MG - Brasil).
Preço: R$10, 00.
O valor é quase simbólico, pode tornar-se, em breve, um presente "Cult", pois provavelmente, outros livros virão.
Claro, tenho vontade de fazer aqui uma razoável mostra do conteúdo, mas não espero quebrar o impacto das prórpia leitura, a quem gosta de boa poesia. E quem não, penso que passará a gostar, tal o caráter intimista desse Poeta com o qual muitos espíritos hão de identificar-se: afinal, rasgar as vestes da alma e evicerar-se, não é para qualquer pessoa. Então, os muito reservados, hão de aproveitar os conteúdos de Grossi, para mostrá-los a si mesmos e assim poderem chegar a uma auto-análise impensada talvez.
Continuaremos, qualquer dia e vamos publicar uma entrevista feita com ele.
postado por Bruno Grossi | 24.4.08 (em http://aliviodaalma.blogspot.com/2008/04/o-gro-imastigvel-de-bruno-grossi.html)
(*)Claudio Márcio Barbosa é belorizontino.
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