sábado, 2 de maio de 2009

Concurso de poesias "Centenário de Franklin Cascaes



Escrito por Comissão Organizadora


Sáb, 26 de Janeiro de 2008 08:30


Toda pessoa pode participar do Concurso de poesias "Centenário de Franklin Cascaes". Não importa se você nunca escreveu um poema antes, ou se já tem livros publicados. O único pré-requisito é gostar de poesia, é sonhar e dividir seus sonhos. É compartilhar o amor. É viver e cantar a vida. Para participar, você deve seguir alguns passos:
Cadastrar-se no site
Registre-se no site para ter acesso às áreas reservadas apenas aos participantes do concurso. Nessa área estará disponível o formulário para envio de seus poemas e também a área para o pagamento da taxa de inscrição.
Realizar o pagamento da taxa de inscrição
Você pode pagar de várias formas: transferência bancária, cartão de crédito, boleto bancário, doc, em qualquer banco. Após você se registrar, esta opção estará disponível para você.
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Após o pagamento da taxa de inscrição, você acessa aqui mesmo no site a seção para enviar seus versos.


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Conheça Franklin Cascaes, artista plástico, ceramista, folclorista, gravurista, pesquisador, nascido em 16 de outubro de 1908 em Itaguaçu:

Quem foi Franklin Cascaes PDF | Imprimir | E-mail
Escrito por Comissão Organizadora
Sáb, 24 de Janeiro de 2009 01:22
Florianópolis, ilha da magia. O apelo aparece em reportagens, folhetos promocionais e campanhas publicitárias para exaltar as belezas naturais e a qualidade de vida de “um lugar aonde quem vem uma vez apaixona-se e logo quer voltar”, inclusive para morar. Mais do que apenas marketing para encantar turistas, porém, sua origem está na cultura popular da cidade, repleta de causos sobre bruxas, crendices e simpatias — relatos passados de geração a geração que ninguém soube valorizar, ouvir e registrar como Franklin Cascaes.

No ano que marca o centenário do professor, pesquisador, folclorista, gravurista e escritor, deve-se ao seu trabalho o que restou dessas “crenças espirituais fantásticas que dão vidas simbólicas fictícias a seres invisíveis”. A fúria do progresso, cujas conseqüências como poluição, descaracterização e especulação imobiliária ele denunciou até sua morte, fez com que a Política (“uma madame manhosa”) invariavelmente levasse a melhor sobre a madame tradição (“um monumento de beleza que o homem errante, habitante do globo terráqueo, guarda carinhosamente nos baús do seu pensamento e, na maioria das vezes, oralmente, oferecendo aos descendentes, imortalizando-a”). Sobraram a “beleza incomparável” da Ilha de Santa Catarina, enaltecida em toda a sua obra, e uma trajetória pessoal que a Madame História, “na sua sutil e nobre sabedoria secular”, certamente abençoaria.

Cascaes nasceu em 1908 no bairro Itaguaçu (parte continental de Florianópolis), à época pertencente ao município de São José. Desde cedo, ajudava os pais em tarefas ligadas ao cotidiano da comunidade, como fazer balaios, armar cercas de bambu, tecer tarrafas e cordas de cipó, moldar peças de argila e trabalhar no engenho de farinha. Entre uma tarefa e outra, era exposto às lendas contadas pelos pescadores e agricultores a respeito de seres mitológicos, seus estranhos poderes e suas ocorrências no interior da ilha, despertando seu interesse pelo assunto que exploraria nas décadas seguintes.

O talento para retratar o que escutava — no papel, no barro ou na pedra — o levou a lecionar na escola de Aprendizes e Artífices de Santa Catarina (atual Centro Federal de Educação Tecnológica — Cefet), a convite do diretor da instituição, o professor Cid rocha Amaral. Durante cerca de 40 anos, Cascaes ensinaria desenho, escultura, modelagem e trabalhos manuais, construindo uma carreira que vem sendo estudada pela aluna Denise Araújo Meira em sua dissertação de mestrado em educação pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

Foi nas dependências da escola que, em 1946, o professor começou a aprofundar seu mergulho pelos costumes, práticas e conhecimentos dos descendentes dos açorianos que colonizaram Florianópolis. Na época, a provinciana capital aderia incondicionalmente ao desenvolvimento urbano, abrindo mão do passado em prol de um estilo de vida trazido dos grandes centros. Aos 38 anos, talvez prevendo que, se as mudanças continuassem naquele ritmo, pouco da cidade que ele aprendeu a amar chegaria intacta aos netos e bisnetos dos pioneiros, Cascaes trilhava a direção contrária.

Às suas próprias custas, passou a coletar antigas histórias, que tratava de eternizar em alguma das muitas artes que dominava. Havia virado artista, então? Sim, mas não com essa intenção. Mesmo se quisesse, não poderia abandonar o magistério: “Não dá para viver de arte, o artista é sempre pobre, visto como um malandro”, dizia. Em vez de lamentar a falta de apoio, embrenhava-se pelo interior da ilha, onde se sentia mais à vontade com as manias e o linguajar peculiar dos manezinhos — traduzidos com fidelidade em seus escritos — do que com a última novidade tecnológica incensada pelos “almofadinhas” da cidade.

Graças ao que o clichê acadêmico convencionou chamar de “resgate” perpetrado por Cascaes, veio à tona todo um universo imaginário condenado ao desaparecimento em nome da modernidade. Como, por exemplo, as diferenças entre bruxas e feiticeiras. Conforme a explicação de Nicolau, a Sulpício do Quintino, as primeiras são “muhié malina que nascero cá sina, somente, pra podê fazê o máli (Congresso Bruxólico). Em outra passagem (Balanço Bruxólico), Cumpadre zeferino as descreve ao Cumpadre Manuéli como “canahias desavergonhadas (...), não é a toa que no céu da boca delas nasce um dente canino.”

Os manezinhos tinham suas razões para temer e odiar as tais bruxas: elas roubavam embarcações, davam nós nas crinas e nos rabos dos cavalos (isso quando não os faziam galopar pelos ares!), “inticavam” com as pessoas mais velhas, chupavam sangue das criancinhas e aprontavam mil e umas “malas-arte”. Já as feiticeiras eram “as muhié que só pricuro fazê o bem prôs sôs próximo”, continua Nicolau. Nessa categoria entram as curandeiras e benzedeiras como sinhá Marculina do Joronço. Ao examinar Zeferino, que “não tugia nem mugia”, “desmaiado e sem fala, que nem um boneco de cera virgem”, ela diagnosticou o caso como “empresamento por vingança bruxólica cipoadamente balanceira”.

As ilustrações acentuam o caráter sobrenatural dessas narrativas. Inspirado por ossos de peixes, garras, escamas e demais elementos do mar, o artista forjava bruxas cadavéricas e pontudas. no livro Franklin Cascaes: Uma cultura em transe (editora Insular), o autor evandro André de Sousa observa que, mais tarde, essas criaturas aparecem relacionadas ao “asfalto, à eletrificação, à construção de prédios no lugar dos antigos casarios coloniais, aos avanços tecnológicos como a ida do homem à lua, a popularização da televisão, a construção da segunda ponte e a intensificação do turismo” — situações que assustavam Cascaes mais do que qualquer praga rogada por uma mulher “enganadeira dos marido com os próprios cumpadres”.

Antes de a preocupação com o meio ambiente transformar-se em retórica onipresente em qualquer segmento “inteligente” da sociedade, ele já atacava o descaso com a natureza. “Que fazem os homens responsáveis pela fauna e pela flora? Nada, é tudo conversa fiada”, indignava-se contra aqueles “que têm a distinta obrigação social, técnica-ambiental de protegê-las contra a ganância desenfreada de ricos depredadores”. E lamentava: “Que pena, ó minha mui querida Ilha de Nossa Senhora do Desterro! O homem que vive este século está obcecado pelo deus inferior que o está conduzindo por caminhos tão tortuosos que me fogem à imaginação, para poder comentar a direção certa da sua desaconselhável caminhada.”

Cascaes não viveu para ver alguns de seus piores temores confirmados, como o aterramento de mangues para sedimentar empreendimentos comerciais, as “favelas de ricos” (como se referia aos prédios de apartamentos) alterando radicalmente a paisagem da cidade e ruas sendo duplicadas para dar vazão ao trânsito crescente. Sua morte, em 1983, o impediu também de presenciar histórias que desafiam a lógica muito mais do que aquelas recolhidas em suas andanças pelos recônditos da ilha. Só que, desta vez, protagonizadas por gente letrada, urbana e vivíssima. Até demais."

* Texto do jornalista Emerson Gasperin, publicado no jornal “O Catarina” nº 68, da Fundação Catarinense de Cultura.

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Pagamento da taxa de inscrição PDF | Imprimir | E-mail
Escrito por Comissão Organizadora
Dom, 25 de Janeiro de 2009 15:29
Você pode realizar o pagamento através de transferência entre contas, boleto bancário ou cartão de crédito. Utilizamos os serviços do site PagSeguro/Vakinha, uma empresa do grupo Universo On-Line - UOL.

Clique no link correspondente e você será redirecionado para uma página segura, onde poderá realizar o pagamento utilizando boleto bancário, transferência ou cartão. Qualquer dúvida ligar para (48) 8826-2192.

Após realizar o pagamento, envie seus poemas para o e-mail poesias@concursodepoesias.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo correio, de acordo com o regulamento.



OBS: Caso tenha dificuldade em utilizar o sistema PagSeguro/Vakinha, poderá ainda depositar diretamente em uma destas contas abaixo, não esquecendo, entretanto, de enviar o comprovante scaneado por e-mail ou pelo correio juntamente com suas poesias.

BRADESCO: Ag. 1499-0 - conta 37289-7

HSBC: Ag. 0134 - conta 00130-00

Ambas em nome de Wladimir Crippa, CPF 659429650-72


Pagamento a partir de 23 de abril: R$ 20,00
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REGULAMENTO:


Escrito por Comissão Organizadora
Sáb, 24 de Janeiro de 2009 00:15
Objetivando incentivar a literatura no país, dando ênfase na publicação de textos, estamos realizando o Concurso de poesias Cem Anos de Franklin Cascaes, com o apoio do Instituto Arco-Íris e da União Catarinense de Estudantes - UCE- o qual será regido pelo seguinte

REGULAMENTO:

1. Pode concorrer qualquer pessoa, de qualquer nacionalidade, desde que os textos inscritos sejam em língua portuguesa. Os trabalhos não precisam ser inéditos (porém não podem ter sido anteriormente publicados na forma impressa) e a temática é livre.

2. As inscrições se encerram no dia 16 de maio de 2009. Os trabalhos enviados após esta data não serão considerados para efeito do concurso, e, assim como os demais, não serão devolvidos. Para tanto será considerada a data de postagem (correio e internet).

3. O limite de cada poesia é de até 2 (duas) páginas.

4. Os textos devem ser em folha A4, corpo 12, espaço 1,5 e fonte Times ou Arial.

5. As inscrições podem ser realizadas por correio ou pela internet da seguinte forma:

a) Via postal (correio): os trabalhos podem ser enviados em papel, CD ou disquete 3 ½ para

Instituto Arco-Íris

Travessa Osmar Regueira, 56 - centro

Florianópolis - SC - CEP 88010-470



b) Internet: os trabalhos devem ser enviados em arquivo .odt, .doc ou .rtf para o e-mail poesias@concursodepoesias.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

6. As POESIAS devem ser remetidos em 1 (uma) via, devendo, em folha (ou arquivo) separada, conter os seguintes dados do concorrente:
- nome completo / nome com o qual assina a obra e que será divulgado em caso de premiação;
- data de nascimento / profissão
- endereço (com CEP) / e endereço eletrônico (e-mail).

7. Cada concorrente pode realizar quantas inscrições desejar.

8. O valor de cada inscrição é de R$ 20,00 (vinte reais), podendo o autor/autora inscrever até 3 (três) textos por inscrição. A inscrição deverá ser paga através das opções disponíveis no site oficial do concurso. Para inscrições realizadas com antecipação (até o dia 17/04) o valor será de R$ 15,00 (quinze reais).

9. Os resultados serão divulgados pelo nosso site www.concursodepoesias.com.br, pela mídia e individualmente (por e-mail) a todos os participantes, no dia 15 de junho de 2009.

10. A Comissão Julgadora será composta por 5 (cinco) nomes ligados à literatura e com reconhecida capacidade artístico-cultural. A Comissão poderá conceder menções honrosas ou especiais.

11. As decisões da Comissão Julgadora são irrecorríveis.

12. A premiação será nos seguintes valores:

1º lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais) e publicação do texto em livro;
2º lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais) e publicação do texto em livro;
3º lugar: R$ 1.000,00 (mil reais) e publicação do texto em livro.

Os textos premiados, inclusive os que forem agraciados com menção honrosa, serão publicados em livro (sem ônus para seus autores, inclusive de remessa postal) e cada um destes autores receberá dez exemplares, em troca do que cedem os direitos autorais apenas para esta edição específica que não poderá ultrapassar a tiragem de 2.000 (dois mil) exemplares. Os exemplares restantes desta edição serão preferencialmente distribuídos por bibliotecas e escolas públicas."

14. A inscrição no presente concurso implica na aceitação plena deste regulamento.

MAIS INFORMAÇÕES: concurso@concursodepoesias.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou (48) 8826 2192

Última atualização em Ter, 14 de Abril de 2009 19:25
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3 comentários:

Unknown disse...

OLÁ CLEVANE
ME IDENTIFIQUEI MUITO COM SEU PERFIL.
PARTICIPEI DO CONCURSO E ESTOU AGUARDANDO O RESULTADO.
VOCÊ TEM ALGUMA INFORMAÇÃO?
ANDREA DAHER

www.professoresdeesparta.blogspot.com

Anônimo disse...

Olá, também participei, e até agora o resultado não saiu..
você tem alguma notícia?
abraço

MARCOS VITELLI disse...

Olá, estive acessando o site e observei a relação dos poetas vencedores e dos 47 selecionados com menções honrosas. Parabéns a todos!!! Estou inserido nesta empreitada, peseudônimo Gláucio Maciel, e aguardo notícias a respeito da publicação da antologiua, de seu envio para os poetas e outros assuntos.
Caso seja possível, por favor enviar para meu e-mail um outro e-mail de vocês, pois não estou conseguindo enviar nada, os e-mail meus retornam. Respeitosamente MArcos Viteli, Soure-Pará.