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Em São Paulo, Os poetas e artistas Claudio Márcio Barbosa, Brenda Mars, eu(Clevane Pessoa) e Iara Abreu.
Estamos no Marco pela Paz, vejam a palavra gravada no sino de bronze, no Pátio do Colégio Anchieta-onde começa a história e S.Paulo.
O Padre Anchieta escrevia poemas nas areia da praia, brm como sermões e ensinamentos-e ainda catequizava os indígenas usando uma varinha para gravar as palavras.
Isso parece uma bela lição do efêmero e da eternidade-as palavras apagáveis e a as lições para sempre.Donde, talvez, o conselho antigo :"não escreva suas palavras na areia"-o que me leva a escrever um poemeto:
Diz-se:"não escreva suas palavras na areia"
-ou seja,as ondas as desmancharão.
Mas se já as tiver gravado ,
a alma, a mente, o coração,
nem o fogo as incendeia,
e a água não as lava nem leva não:
a força do verbo é candeia
que ilumina o que se fala,
em plena escuridão
se o sol já deitou sua bateia
se a lua não for a cheia,
a memória as reterá com paixão.
Clevane Pessoa
Crédito da foto:
John
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